Siga-me no twitter: Marcos_Tadeu_C

terça-feira, 15 de março de 2016

Delcídio diz que Furnas tinha esquema semelhante ao da Petrobras e cita Aécio Reuters Reuters – 50 minutos atrás Compartilhar Tweet Imprimir últimas do brasil Petróleo do Texas abre em queda de 1,38%, aos US$ 50,72 Petróleo do Texas abre em queda de 1,38%, aos US$ 50,72 IPCA desacelera alta em junho com alimentos, mas fica acima do teto em 12 m … IPCA desacelera alta em junho com alimentos, mas fica acima do teto em 12 m … Semana do Consumidor HP Semana do Consumidor HP Loja HP Patrocinado  Dólar dispara 3% e atinge máxima ainda sob efeito de rumores de Lula minist … Ibovespa despenca 3,6% e tem o pior pregão desde o começo do rali da Lava J … Corretora recomenda uma nova ação ainda para essa semana Lula deixa SP e vai se encontrar com Dilma, diz o Globo; Mercadante falará à … notícias/brasil » SÃO PAULO (Reuters) - Um esquema de corrupção semelhante ao descoberto na Petrobras também existiu na empresa Furnas "por vários governos" e "não há dúvidas" de que a empresa "foi usada sistematicamente para repassar valores para partidos", disse o senador Delcídio do Amaral (MS) em sua delação premiada, homologada e divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira. As propinas teriam sido comandadas pelo ex-diretor de Engenharia da empresa Dimas Toledo, e beneficiado "sem dúvida" o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente do PP, José Janene, bem como o PT, segundo o Delcídio. Furnas é a maior e mais lucrativa das subsidiárias da Eletrobras, com 17 hidrelétricas, além de termelétricas, usinas eólicas e 24 mil quilômetros em linhas de transmissão pelo país. A companhia registrou lucro líquido de 394 milhões de reais nos primeiros nove meses de 2015. Segundo o senador, o "esquema de Furnas... era grande", o que fazia da companhia "a joia da coroa da Eletrobras, sendo a mais cobiçada pelos partidos". As práticas, no entanto, teriam sido freadas por uma reestruturação da diretoria da estatal pela presidente Dilma "há uns quatro anos atrás". Em 2011, o engenheiro Flávio Decat, considerado de perfil técnico, assumiu a presidência de Furnas, cargo que ainda ocupa. "Esta mudança na diretoria de Furnas foi o início do enfrentamento de Dilma Rousseff com (o presidente da Câmara) Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pois este ficou contrariado com a retirada de seus aliados de dentro da companhia", afirmou Amaral. O senador disse em sua delação que a presidente "teve praticamente que fazer uma intervenção na empresa para cessar as práticas ilícitas, pois existiam muitas notícias de negócios suspeitos e ilegalidade" e que, ao que parece, "a coisa passou da conta". Procurada, Furnas informou, em nota, que "a denúncia faz referência a atos passados, bem anteriores à atual gestão, cuja atuação é técnica e profissional, pautada pela ética e transparência". Já a assessoria de imprensa de Aécio Neves afirmou que a menção de Amaral ao nome do senador do PSDB "repete o que vem sendo amplamente disseminado há anos pelo PT, que tenta criar falsas acusações envolvendo nomes da oposição". (Por Luciano Costa)

Nenhum comentário:

Postar um comentário