Siga-me no twitter: Marcos_Tadeu_C

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico vai cada vez mais longe para aterrorizar inimigo AFPPor Por Rana MOUSSAOUI | AFP – qua, 4 de fev de 2015 Compartilhar34 Imprimir Conteúdo relacionado Gráfico sobre os reféns executados pelo Estado IslâmicoVisualizar fotos Gráfico sobre os reféns executados pelo Estado Islâmico DESTAQUES EM MUNDO Principal apresentador da NBC se afasta da bancada do telejornal Principal apresentador da NBC se afasta da bancada do telejornal AFP - 8 minutos atrás Refém americana teria sido condenada à morte pelo EI há um ano Agência O Globo - 35 minutos atrás Mais em Mundo » LEIA TAMBÉM : Crise da água faz dengue subir 57,2% Crise da água faz dengue subir 57,2% Estadão Conteúdo - 14 horas atrás Aposentado perdeu US$ 1,5 mi com Petrobras Aposentado perdeu US$ 1,5 mi com Petrobras Estadão Conteúdo - 14 horas atrás Mais notícias » Com as imagens de um piloto militar jordaniano sendo queimado vivo dentro de uma jaula, o grupo Estado Islâmico (EI) decidiu midiatizar ao máximo um castigo inédito para enviar uma mensagem de terror dissuasivo aos inimigos árabes e ocidentais. Após as decapitações, os apedrejamentos e as crucificações realizadas no Iraque e na Síria, a organização deu mais um passo no caminho do horror, mostrando em um vídeo Maaz al-Kassasbeh transformado em uma bola de fogo. Este "vídeo chocante com uma punição inédita" tem por objetivo aterrorizar a coalizão internacional dirigida pelos Estados Unidos, que lançam ataques contra o EI no Iraque e na Síria desde agosto de 2014, e na qual participa a Jordânia, opinou Romain Caillet, especialistas dos movimentos jihadistas. O Estado Islâmico disse à coalizão: "Seus homens terminarão em vídeos ainda mais atrozes, que traumatizarão duravelmente a opinião pública", acrescentou o especialista francês. Nenhum chefe de Estado "tem vontade de ver um jovem soldado terminar" desta maneira, disse. "Trata-se de uma enorme oportunidade que o Estado Islâmico tem de infligir o máximo de dor à coalizão, em particular aos países muçulmanos" que "ajudam os Estados Unidos", destacou Hassan Hassan, do Delma Institute, com sede em Abu Dhabi. Segundo a televisão oficial jordaniana, a morte do piloto Maaz al-Kassasbeh, capturado no fim de dezembro após a queda de seu avião no norte da Síria, ocorreu no dia 3 de janeiro. Isso demonstra que o EI não pensava em utilizar o prisioneiro jordaniano como moeda de troca, mas como um exemplo do destino particularmente horrível que os inimigos do grupo sofrerão. No fim de janeiro, o Estado Islâmico havia exigido a libertação de uma jihadista iraquiana condenada à morte na Jordânia sob a ameaça de matar o piloto e um refém japonês. No entanto, o EI nunca havia provado que o piloto estava vivo. "O EI quis aterrorizar a Força Aérea jordaniana e anunciar que qualquer piloto que cair em suas mãos terá o mesmo destino", disse à AFP Hicham al-Hachimi, especialista em questões estratégicas baseado no Iraque. No vídeo, de 22 minutos de duração, o Estado Islâmico mostra imagens de crianças feridas nos hospitais da Síria, vítimas dos bombardeios da coalizão de "cruzados". Para Thomas Pierret, especialista em Islã contemporâneo, trata-se, sobretudo, de uma escalada midiática por parte do grupo, que busca inovar para chamar a atenção da opinião pública. "O EI utilizou tanto as decapitações que acabou banalizando-as. Queimar um prisioneiro é, portanto, uma forma de reativar" a circulação nas redes, indica este professor da universidade de Edimburgo. Para Pierret, o EI busca projetar em relação ao adversário uma lei do talião metafórica. "Como colocar em prática o 'olho por olho, dente por dente' com alguém que bombardeia a partir do céu? Colocar fogo é, em certo sentido, uma resposta ao 'fogo do céu' que o bombardeiro F-16 representa", afirma Pierret. Para justificar o modo de execução, o vídeo invoca o teólogo radical do século XIII Ibn Taymiya, principal fonte de inspiração dos salafistas e jihadistas contemporâneos. "Se a morte horrível (...) permite repelir a agressão, trata-se de uma jihad legítima", afirma Ibn Taymiya. Horrorizados pela barbárie da execução, muitos muçulmanos convocaram nas redes sociais a queima dos livros deste ideólogo. Já em muitos fóruns jihadistas são divulgados versos do Alcorão para justificar a execução, em particular um trecho da sura (capítulo) An Nahl (As Abelhas): "E se castigar, faça na mesma medida em que foi atingido". Mas religiosos que denunciam a barbárie do EI sustentam que o verso completo proclama paciência perante o inimigo. Além disso lembram um hadiz (este atribuído ao profeta Maomé) que proíbe a tortura e a morte por fogo. Segundo Hassan Hassan, inclusive os salafistas jordanianos, indiferentes à morte do piloto, "se opuseram à forma como foi executado". Islamic State will ever further to terrorize enemy By Rana Moussaoui AFPPor | AFP - Wed, 4 Feb 2015 Compartilhar34 Print Out related Content Chart of the hostages executed by the state IslâmicoVisualizar photos Chart of the hostages executed by the Islamic State HIGHLIGHTS IN WORLD Main presenter of the NBC television news departs bench Main presenter of the NBC television news departs bench AFP - 8 minutes ago American hostage would have been sentenced to death by EI for a year Agency Reuters - 35 minutes ago More in World » READ ALSO: Water crisis is dengue rise 57.2% Water crisis is dengue rise 57.2% Estadão Content - 14 hours ago Retired lost $ 1.5 mi with Petrobras Retired lost $ 1.5 mi with Petrobras Estadão Content - 14 hours ago More news » With images of a Jordanian military pilot being burned alive in a cage, the Islamic State (EI) decided midiatizar the most unprecedented punishment to send a message of deterrence terror to the Western and Arab enemies. After the beheadings, stonings and crucifixions carried out in Iraq and Syria, the organization took another step in the horror of the way, in a video showing al-Maaz Kassasbeh turned into a fireball. This "shocking video with an unprecedented punishment" aims to terrorize the international coalition led by the US, which launch attacks against EI in Iraq and in Syria since August 2014, and in which participates Jordan opined Romain Caillet, experts from jihadist movements. The Islamic State said the coalition: "His men end up in even more atrocious videos, which durably traumatizarão public opinion," the French expert. No head of state "wants to see a young soldier finish" this way, he said. "This is a huge opportunity that the Islamic state must inflict maximum pain to the coalition, particularly the Muslim countries" that "help the United States," said Hassan, the Delma Institute, based in Abu Dhabi. According to the Jordanian official television, the death of al-Maaz pilot Kassasbeh, captured in late December after the fall of his plane in northern Syria, took place on January 3. This demonstrates that the EI did not think to use the Jordanian prisoner as a bargaining chip, but as an example of particularly horrible fate that the group's enemies suffer. In late January, the Islamic State had demanded the release of an Iraqi jihadist sentenced to death in Jordan under threat of killing the pilot and a Japanese hostage. However, the EI had never been proven that the pilot was alive. "The EI wanted to terrorize the Jordanian Air Force and announce that any pilot who fall into their hands have the same fate," he told AFP Hicham al-Hachimi, an expert on strategic issues based in Iraq. In the video, 22 minutes long, the Islamic State shows images of injured children in hospitals in Syria, victims of coalition bombing of "crusaders". Thomas Pierret, a specialist in contemporary Islam, it is above all a media escalation by the group, which seeks to innovate to draw public attention. "The EI used both beheadings that just trivializing them. Burning a prisoner is therefore a way to reactivate" the circulation in the networks, this indicates a professor at Edinburgh University. To Pierret, EI seeks to project in relation to the opponent a law of metaphorical retaliation. "Putting into practice the 'eye for eye, tooth for a tooth' with someone bombing from the sky? Set Fire is, in a sense, a response to the 'fire from heaven' that the F-16 bomber is," says Pierret. To justify the execution mode, the video invokes the radical thirteenth-century theologian Ibn Taymiya, the main source of inspiration for contemporary Salafists and jihadists. "If the horrible death (...) allows repel aggression, it is a legitimate jihad," says Ibn Taymiya. Horrified by the barbarism of execution, many Muslims called on social networks burning of books this ideologue. Already in many jihadist forums are disclosed verses of the Quran to justify the implementation, in particular a section of the sura (chapter) An Nahl (The Bees): "And to punish, do the same extent that was hit." But religious who denounce the barbarity of EI claim that the complete verse proclaims patience before the enemy. Also reminiscent of a hadith (this attributed to the Prophet Muhammad) that prohibits torture and death by fire. According to Hassan Hassan, including the Jordanian Salafists, indifferent to the pilot's death, "opposed the way it was executed."

Nenhum comentário:

Postar um comentário