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Sem teto fazem manifestação na zona sul de SP Estadão ConteúdoPor Mônica Reolom | Estadão Conteúdo – 16 horas atrás Compartilhar Tweet Imprimir LEIA TAMBÉM : CBIE vê contradição do governo na alta de combustíveis CBIE vê contradição do governo na alta de combustíveis Estadão Conteúdo - 15 horas atrás Estudo revela que primeiros europeus sobreviveram à Era do Gelo Estudo revela que primeiros europeus sobreviveram à Era do Gelo AFP - 5 horas atrás Mais notícias » Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) realizam desde as 18h45 desta quinta-feira, 6, no Morumbi, na zona sul da capital paulista, uma manifestação contra a suposta falta de resposta da Prefeitura quanto à analise de terrenos alternativos para onde possam ser levadas as pessoas que estão em duas ocupações, uma no próprio Morumbi e outra em Cidade Tiradentes, na zona leste. Para o MTST, a Prefeitura quebrou o compromisso firmado com o movimento, pois teria se comprometido a dar uma resposta no máximo até o fim de outubro. "A Prefeitura se comprometeu a analisar os terrenos que o movimento indicou e dar a resposta até o fim de outubro, no máximo. Mas, recorrentemente, os acordos têm sido descumpridos", afirmou o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos. Cerca de 300 pessoas participam da manifestação - 800 nas contas da organização dos sem-teto. Há muitas crianças e pessoas idosas. Os manifestantes caminharam em direção à Avenida Francisco Morato. A polícia não acompanha o protesto, que até as 19h05 era pacífico. Um outro ato ocorre simultaneamente em Cidade Tiradentes, na zona leste, pelo mesmo motivo. "Hoje são só duas mobilizações. Mas isso vai se intensificar nos próximos dias se a Prefeitura não entender o recado e continuar descumprindo o acordo", disse Boulos. Procurada, a Secretaria Municipal de Habitação não se manifestou sobre o prazo citado pelo MTST. Em nota, afirmou que "atende com frequência a liderança do movimento MTST (...). O canal de diálogo entre a secretaria e as lideranças é constante e permanente e tem como objetivo encontrar uma solução equilibrada para as famílias em vulnerabilidade (...)". A secretaria destacou que tem um "cronograma de cadastro e atendimento que contempla famílias em áreas de risco e determinações judiciais e que não vai privilegiar um movimento específico".